Zebu Leiteiro

Guia de Raças | Pecuária de Leite | 29 de janeiro de 2021

Nos últimos 11 anos, segundo o IBGE, a produção de leite no Brasil aumentou cerca de 11%, e as raças zebuínas tem contribuído muito para este crescimento.

Em comparação com animais europeus, os zebuínos apresentam maior rusticidade e resistência, principalmente ao calor e aos parasitas, o que reduz a utilização de medicamentos e parasiticidas.

A resistência destes animais permite que apresentem um melhor desempenho em clima tropical, fazendo com que se tornem uma opção bastante interessante para a produção de leite no Brasil.

As raças zebuínas que mais se destacam na produção de leite são: Gir Leiteiro, Guzerá e o Sindi.

GIR LEITEIRO

É a raça indiana mais utilizada em cruzamentos. Possui grande porte com a pelagem variada. Apresenta longevidade produtiva e reprodutiva. A idade do primeiro parto é de aproximadamente 43 meses.

O Gir Leiteiro é reconhecidamente o zebuíno de maior produtividade leiteira em clima tropical. A raça caracteriza-se pela resistência a endo e ectoparasitas. Outra característica é o sistema termorregulador que permite que a vaca tolere altas temperaturas sem entrar em estresse térmico.

Tem grande capacidade de converter pastagens em leite, tornando o custo de produção da atividade mais baixo do que os animais confinados.

O Leite produzido pelas vacas Gir leiteiro é de grande qualidade nutricional, por possuir grande porcentagem de gordura e proteína, sendo
assim, um produto bastante apreciado pela indústria. Outra vantagem é a produção do Leite A2, que diminui a incidência de alergias a determinada proteína do leite, comum em outras raças leiteiras

(fonte: girleiteiro.org.br)

GUZERÁ

Uma raça de fácil adaptação, devido a isso, vai muito bem no cerrado brasileiro.

Uma característica importante é a fertilidade da raça, já que se bem manejada pode fazer um bezerro a cada 13 meses.

O Guzerá se destaca por sua dupla aptidão, atraindo cada vez mais produtores que se interessam por utilizar tanto animais puros quanto em cruzamentos, com o objetivo de aumentar a lucratividade, pois o produtor rural consegue aproveitar tanto da pecuária leiteira quanto a pecuária de corte com essa raça.

Grande parte das propriedades trabalham vendendo o leite para os laticínios e os bezerros para a pecuária de corte

SINDI

A raça Sindi é originaria da região chamada de Kohistan, na parte norte da província de Sind, no atual Paquistão. Porém, nas regiões Norte e Oeste da Índia, de onde veio a maioria do gado importado e principalmente o Gir, existe também rebanhos de animais Sindi.

De acordo com os registros os primeiros Sindi que chegaram ao Brasil vieram da Índia.

São animais de pequeno porte e muito resistentes, adequados para regiões mais secas e de poucos recursos alimentares, como no nordeste brasileiro.

Assim como o Guzerá ,também são animais de dupla aptidão, podendo ser utilizados na produção de leite e carne.

A raça possui pelagem vermelha, variando do mais escuro ao amarelo-alaranjado com pintas brancas.

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