Agronegócio puxa crescimento da Região Centro-Oeste

Confinamento | 5 de setembro de 2012

O Centro-Oeste é a região que mais cresce no País. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, além do Distrito Federal, estão sendo impulsionados pelo bom momento da agropecuária e, mais recentemente, pelo aumento da cotação dos grãos no mercado internacional. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central referente ao Centro-Oeste apontou um crescimento de 5,9% nos 12 meses encerrados em maio; na sequência, estão o sul (4,4%) e o nordeste (4,2%). Por trimestre, o crescimento do Centro-Oeste já é o maior do País há um ano, segundo o BC.

Em novembro de 2011, o maior crescimento acumulado em 12 meses era da Região Norte (4,8%), seguida de perto pela Nordeste (4,7%) e pela Centro-Oeste (4,7%). “Tivemos um ano com bons preços na agricultura e isso ajudou bastante a elevar o faturamento total da produção. Como a agricultura corresponde a 70% do PIB de Mato Grosso, todos os setores têm um bom resultado”, diz Ricardo Tomczyk, Vice-Presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja).

Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, divulgados na semana passada, mostraram crescimento maior da agricultura ante as demais atividades econômicas. Na comparação com os três primeiros meses do ano, a agricultura cresceu 4,9%. A indústria recuou 2,5%, enquanto o setor de serviços teve alta de 0,7%. A quebra de safra do milho e da soja nos EUA também serviu de impulso para a região. Os preços dos dois produtos aumentaram expressivamente no cenário internacional. Em Rondonópolis, Mato Grosso, o preço negociado da saca de soja passou R$ de 42, em agosto de 2011, para R$ 75,2 este ano.

“Nos últimos 12 meses, os problemas climáticos afetaram os principais países produtores, o que não é comum”, diz Fábio Trigueirinho, Secretário da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). O Centro-Oeste é o principal produtor de grãos do Brasil. Na safra de 2012, que deve ser recorde, o IBGE prevê que a região será responsável por 42,7% da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de todo o País – sozinho Mato Grosso produz 20 milhões de toneladas de soja, o que faz dele o quarto maior produtor do mundo.

 

Efeito geral

O crescimento do agronegócio estimula outros setores da economia, com impacto direto no emprego no Centro-Oeste. A evolução da contratação com carteira assinada na região se mantém no mesmo patamar de 2011, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A região é a única que conseguiu manter o ritmo do crescimento do emprego.

 

Fonte: Jornal DCI, Agronegócios/SP

Revisada por Ass. Imprensa Real H

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