Boi/Acrimat: confinamento em MT deve crescer 1,23% em 2014

Confinamento | 12 de maio de 2014

Pecuaristas de Mato Grosso devem confinar neste ano 726.660 cabeças, 1,23% mais que as 717.826 cabeças de 2013, mostra o primeiro levantamento sobre intenção de confinamento, realizado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Entretanto, se a intenção dessa pesquisa for comparada com a realizada no mesmo período do ano passado, há uma queda de 10,2%. Na época, os confinadores queriam terminar 809.550 animais com a utilização desse sistema de engorda neste ano.

Conforme a Acrimat, o principal motivo para certa cautela dos confinadores do Estado é o custo. Em 2013, a investimento diário para confirmar era de R$ 4,96; este ano o custo é de R$ 5,45, alta de 9,8%. Essa cautela do pecuarista é vista com bons olhos pelo superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Para ele, confinamento é uma questão de estratégia, de contabilidade. Para ser lucrativo, o preço de venda deve superar os custos. ‘A cada ano é possível notar o maior cuidado do produtor na hora de tomar a decisão com relação ao confinamento. Este é um negócio e por isso é preciso planejar, fazer as contas para não ter prejuízos no final’, disse, em nota.

Para Vacari, 2014 é marcado por um bom momento com relação a preço de arroba, porém a atividade depende de outras variáveis. ‘O bom resultado na pecuária não depende somente preço, mas de renda, que é a diferença entre o que se ganha e o que é investido para produzir’, ressaltou.

Mercado futuro.

De acordo a Acrimat, o levantamento do Imea mostra que a perspectiva de preço futuro é inferior ao que é praticado atualmente no mercado físico de Mato Grosso, variando entre R$ 106,20 em setembro e 109,99 em novembro, quando será registrado o pico. Também no comunicado, o analista do Imea Fábio da Silva explica que com o custo de R$ 5,45, o negócio seria viável com o preço da arroba superior a R$ 111, o que não está previsto no mercado futuro. ‘Somando o preço do boi magro com o custo diário do confinamento, para não ter prejuízo seria necessário ter uma arroba superior ao que vem sendo praticado hoje. O que, por enquanto, ainda não é previsto’, afirmou.

Entre os itens mais caros que compõem os investimentos estão o animal e alimentação, justamente os que apresentaram maior alta nos últimos meses. ‘A valorização do animal está em torno de 20% e o da alimentação de 10% e estes são os que causam maior impacto no fechamento das contas’, analisou Silva. (Fonte: Agência Estado)

Mande sua dúvida!

    PECUÁRIA FORTE TV

    Resultados que traduzem mais de 10 anos de parceria na Granja Sem Limites

    Uma comemoração especial ao Dia Internacional da Mulher no Grupo Real #diainternacionaldamulher

    Dia 8 de março, dia Internacional da Mulher

    MAIS PROGRAMAS
    Estamos a disposição!