Cetose em vacas de leite: como controlar? Conheça o Caso de Sucesso da Granja Stahl
Casos de Sucesso | Guia de Doenças | Pecuária de Leite | Reprodução | 6 de fevereiro de 2023“A cetose, em vacas de leite, é como se fosse uma intoxicação gerada pelo próprio organismo do animal. A cada três vacas que parem hoje no Brasil, uma apresenta um certo grau de cetose”.
Na granja Stahl, em Guatambu (SC), a equipe do Pecuária Forte foi aprender que a saúde do fígado tem tudo a ver com produção de leite. E ainda, como a tecnologia Real H contribui para o controle desse tipo de problema.
O produtor Eduardo Luiz Stahl faz parte da terceira geração da família a trabalhar com a produção de leite na granja Stahl. Os investimentos em tecnificação, estrutura, manejo e genética, ao longo dos anos, contribuíram para um crescimento significativo da produção. A quantidade de animais saltou de 15 para 46, mas, o objetivo é chegar a cerca de 70. O sistema free stall foi implantado, resultando em melhor aproveitamento dos cerca de 9 hectares destinados para a produção de leite. Hoje a média está em cerca de 34 litros por animal ao dia.
Mais Produtividade = Maiores Riscos
Com o aumento da produtividade aumentaram também os desafios com a saúde dos animais.
“Com essa intensificação da produção, os animais acabam consumindo mais, produzindo mais, e, consequentemente, a perda de score depois do parto acaba sendo um pouco mais elevada. Quanto menos, melhor. Mas, isso a gente nem sempre consegue controlar. Assim, com essa perda de escore acaba tendo bastante problema de cetose. E foi aí que o Figotonus entrou para ajudar nessa questão de fígado. Para amenizar, se não, controlar totalmente esses efeitos. Faz uns três anos e meio eu tive alguns problemas de cetose clínica, chegando a ter problema até neurológico nos animais. Os animais começam com muitos sinais clínicos mesmo. Assim, de jogar a cabeça para o lado para o outro. E com o Figotonus depois, acabou não tendo mais nenhum caso desses. Claro, manejo também ajuda bastante, fomos ajustando algumas coisas, mas, eu vejo que o Figotonus acabou ajudando bastante para isso”, explica o produtor de leite.
Palavra do Médico Veterinário
“A cetose é como se fosse uma intoxicação gerada pelo próprio organismo do animal. Só para vocês terem uma ideia, a cada três vacas que parem hoje no Brasil, uma apresenta um certo grau de cetose. Sendo assim, e ela faz com que o animal não consiga expressar todo o potencial de produtividade, em questão produtiva e em questão sanitária. Ela acontece em decorrência a uma queima exacerbada de gordura para gerar energia para o próprio animal, uma vez que, a baixa na ingestão de alimento é fisiológica em proximidade parte e pós-parto”, explica o médico veterinário e supervisor regional da Real H, Jordão Baldisserra.
“Então, o animal tem que se manter, tem que manter o bezerro na fase final da gestação e vai começar a produzir colostro. Para produzir colostro ele demanda até 10 vezes mais energia do que para produzir leite normal. Como é fisiológico, tem animais chegam a baixar até 30% do consumo normal de alimentos, o animal tem que tirar a energia de algum lugar. Então ele começa a mobilizar gordura, queimar essa gordura e, aí, essa queima de gordura, muitas vezes, ultrapassa a capacidade do fígado de metabolizar isso, podendo vai levar à doença do fígado gorduroso. E vai extrapolar a produção de beta hidroxibutirato, que começa a cair na corrente sanguínea e vai gerar essa intoxicação”, continua Baldissera.
Figotonus Para o Controle da Cetose em Vacas
Usando Figotonus da Real H há três anos e meio, Eduardo consegue manter os casos da doença controlados na propriedade.
“Na época tinha uns 25, e desses, eu diria que uns seis apresentavam algum problema. É uma taxa alta. Mas, agora, se você tem um animal que apresenta algum desses problemas, é bastante ainda”, diz.
“Figotonus é uma baita de uma ferramenta hoje para a bovinocultura de leite, porque ele dá todo o aporte que o fígado precisa. Então, nessa questão: como o animal vai estar mobilizando gordura para produzir energia, o fígado vai dar contra metabolizar tudo isso e conseguir que o animal não venha a exacerbar essa produção de beta hidroxibutirato e gerar essa intoxicação”, completa o médico veterinário.
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