Conheça as plantas tóxicas para os bovinos e como tratar

Guia de Doenças | Negócios | 29 de setembro de 2017

A intoxicação por plantas pode ser responsável por consideráveis perdas econômicas nos rebanhos. No Brasil, o número de plantas capazes de causar intoxicação em bovinos é amplo, havendo registros de 117 plantas tóxicas, pertencentes a 70 gêneros, capazes de causar perdas econômicas diretas e indiretas. Conhecer essas plantas é fundamental para evitar que se alastrem pelos pastos, causando impacto negativo na produção, porém, andando pelo pasto nem sempre é fácil distinguir uma planta inofensiva de outra que pode ser um inimigo em potencial.

Ao ressaltarmos as perdas diretas, podemos citar como exemplo os abortos, infertilidades que resultarão em baixos índices reprodutivos e morte dos animais intoxicados. Presenciamos, também, a diminuição da eficiência dos animais que permanecerem vivos, ou seja, é comum animais intoxicados apresentarem desde a diminuição no ganho de peso até a queda na produção de leite, se tornando bovinos mais susceptíveis a doenças devido a depressão imunológica.

Já as perdas indiretas estão relacionadas, principalmente, com os custos no controle das plantas tóxicas a pasto, desvalorização da terra e reposição do gado a fim de substituir os que morreram. Deste modo, essas plantas tóxicas são responsáveis por um grande número de intoxicação de animais todos os anos e consequente prejuízo aos pecuaristas.

As intoxicações acontecem, principalmente, no período da seca, momento em que a oferta de alimento é escassa, resultando na busca por plantas que sobrevivam a este período pois, enquanto o capim está amarelado e fibroso, a maioria das plantas tóxicas apresenta melhor palatabilidade, e isso é muito atrativo para o gado.

As principais plantas tóxicas encontradas no campo são conhecidas popularmente como:

  • Cafezinho, Erva de Rato ou Vick (Policourea marcgravii): possui ampla distribuição em todo o país, é palatável e apresenta alto nível de toxidez. A ingestão pode levar a um quadro agudo em poucas horas, dificuldade em andar, tremores musculares, movimentos de pedalagem e morte súbita;
  • Timbó, ou Salsa- Rosa (Mascagnia rígida): é facilmente encontrada na região Sudeste e Nordeste do Brasil. Os animais que ingerem esta planta apresentam tremores evoluindo rapidamente a morte;
  • Samambaia dos Campos (Pteridium aquilinum): é encontrada em todo o território nacional sendo uma planta pouco palatável, porém, quando ingerida pelos animais em períodos de escassez de alimentos pode provocar três quadros clínicos diferentes. Um quadro agudo, com presença de hemorragias espontâneas e dois quadros crônicos com presença de neoplasias (tumores) na bexiga e no trato digestivo podendo resultar também em hemorragias.
  • Dama da Noite, Flor das Almas ou Maria- Mole (Cestrum sp. E Senecio sp.): pode causar incoordenação motora e levar os animais à óbito.

Diante da dificuldade em identificar e retirar as plantas tóxicas das pastagens, é que são necessárias medidas preventivas a fim de diminuir os prejuízos causados à produção.

Nestes casos, o uso de medicamentos homeopáticos é auxiliar no controle e tratamento das intoxicações por plantas tóxicas. Este tratamento não possui período de carência, além da possibilidade do uso contínuo sem causar danos ao organismo do animais.

O Finintox é um produto homeopático desenvolvido pela Real H que previne e trata intoxicações por plantas, promovendo a eliminação das toxinas presentes no organismo, e melhorando o bom funcionamento hepático. Consulte sempre um Médico Veterinário.

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