Controle de moscas sem prejuízos ao rebanho e ao meio ambiente

Guia de Doenças | 26 de junho de 2018

O produtor enfrenta grande pressão por parte do mercado em aumentar, não somente a qualidade da sua produção, mas também a produtividade do rebanho, a fim de compensar os custos de produção, almejando a sustentabilidade financeira da sua propriedade. Atualmente, diversos são os desafios encontrados pelo homem do campo, e a presença da infestação por moscas no rebanho pode trazer prejuízos para a qualidade e produtividade da pecuária.

O Brasil é um país de clima tropical e subtropical úmido, que apresenta ambiente extremamente favorável ao aparecimento de doenças parasitárias causadas por endoparasitas e ectoparasitas, apresentando altas taxas de mortalidade. Dentre os principais ectoparasitas que causam prejuízos à pecuária estão as Moscas-do-chifre (haematobia irritans) e as Moscas-dos-estábulos (Stomoxys calcitrans), infestando bovinos, bubalinos, pequenos ruminantes, equídeos e animais silvestres. O prejuízo econômico causado por estes parasitas deve-se ao fato destes se alimentarem de sangue, causando grande incômodo, e podendo transmitir doenças, o que resulta na diminuição do desempenho dos animais.

O animal sob infestação de moscas fica com organismo exposto aos prejuízos causados pelo estresse, pois frequentemente presenciamos animais se debatendo por longos períodos com a intenção de se livrar das moscas e deixando de se alimentar e ingerir água, o que resultará na diminuição do ganho de peso dos animais de aptidão para o corte, ou queda da produção leiteira nos bovinos de aptidão leiteira.

De acordo com a Secretaria de Agricultura e abastecimento, locais com elevado potencial para formação de surto de Mosca-dos-estábulos são caracterizados por armazenamento de grande quantidade de matéria orgânica vegetal, tais como palhada de cana-de-açúcar umedecida com vinhaça, bordas de empoçamento, pátio de torta de filtro, acúmulo de cama de frango, restos alimentares e dejetos acumulados em confinamentos (corte ou leite), acúmulo de resíduos ou subprodutos de origem orgânica.

Para evitar e prevenir surtos sugere-se, entre outras ações:

  1. A identificação das causas do surto;
  2. Implantar medidas necessárias para controle e prevenção de novos surtos;
  3. Não permitir o acúmulo de resíduos orgânicos;
  4. Manejar adequadamente o sistema de “Compost Barn” e similares nas leiterias;
  5. Evitar o acúmulo de umidade próximos a locais de armazenamento de resíduos e dejetos;
  6. Proceder com o manejo adequado do esterco de galinhas poedeiras.

 

Vacas livres de moscas se alimentam melhor:

A perda de sangue causada pela picada de 500 Moscas-do-chifre em um animal, pode ocasionar a perda de 60 mililitros de sangue por dia, e de 40 quilos de peso vivo ao ano (MARCONDES, 2001). No entanto, um estudo onde avaliou-se o impacto da presença da mosca no ganho de peso de bovinos Nelores, destacou que pequenas infestações causam imensos prejuízos, sendo que a presença ou ausência do parasita é mais relevante do que a intensidade da infestação (BIANCHIN et al., 2004).

 

O controle destes parasitas por longo período foi realizado através da utilização de inseticidas químicos, o que resultou na seleção de indivíduos mais resistentes, reduzindo a eficiência no controle das moscas e, consequentemente, no controle por seus predadores naturais. Além destes prejuízos, os bovinos também sofrem com a ampla utilização de produtos químicos, pois o uso frequente de alopatia sobrecarrega o organismo dos animais que entraram em contato com o tratamento, impactando negativamente na eficiência produtiva do rebanho.

 

Sempre pensando em soluções voltadas para o pecuarista, a Real H Nutrição e Saúde Animal elaborou o medicamento homeopático SACSOM, que estimula o organismo do animal reduzindo infestações por moscas.

Por se tratar de um medicamento homeopático, não possui contraindicações, não causa riscos à saúde em caso de superdosagem, além de ser totalmente livre de toxidez, não deixando nenhum tipo de resíduo químico na carne ou leite, impedindo que o parasita desenvolva resistência ao produto.

 

 

 

*Consulte sempre um médico veterinário e para mais esclarecimentos consulte o Departamento Técnico da Real H.

 

Médica Veterinária Roberta Porto

Dep. Técnico – Real H

 

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