Crédito para confinamento pode mudar
Confinamento | 2 de maio de 2016O setor de confinamento de gado de corte só tem a ganhar caso se modifique a rubrica de “investimento” para “custeio” do crédito rural destinado ao segmento. A opinião é do gerente da Informa Economics FNP, Victor Carvalho. “Com certeza as taxas de juros são melhores para custeio do que para investimento”, acredita ele, acrescentando que a modificação do perfil da atividade para fins de crédito rural “vai colocar o confinamento em sua categoria correta”, pois se trata de atividade já consolidada no ciclo produtivo pecuário. “Há as categorias de cria, recria e engorda, esta última a pasto ou no cocho, que é o confinamento”, explica.
Na manhã desta quinta-feira, 28, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, se reuniram para fechar detalhes do Plano Safra 2016/2017, que deve ser anunciado na próxima quarta-feira, 4. Além dos recursos e das taxas de juros para o novo ciclo, ambos discutiram a questão do confinamento bovino. Kátia Abreu relatou que, entre outras mudanças operacionais, o financiamento do confinamento do boi gordo vai migrar da rubrica investimento para a de custeio.
Carvalho comenta, entretanto, que o incremento na atividade não deve ser tão grande este ano, mesmo com o reforço do crédito de custeio, em função dos preços altos do milho e do farelo de soja, os principais insumos utilizados na ração de bovinos confinados. “O milho está caro; a arroba está num patamar bom de preços, mas estável, e a rentabilidade da pecuária subiu, mas ainda precisa melhorar mais para o pecuarista se animar a confinar”, diz. “A margem de lucro do confinamento tradicionalmente é pequena e o pecuarista sempre faz muita conta antes de decidir; o custeio pode ajudar, mas ainda haverá muita conta para ser feita este ano”, finaliza.


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