Granja Parisotto Baixou a CCS de Mais de 500 Mil Para Menos de 180 mil

Casos de Sucesso | Pecuária de Leite | 17 de janeiro de 2023

Reportagem do Canal Pecuária Forte demonstra os ótimos resultados na produção de leite da Granja Parisotto.

Há 25 anos o senhor Roberto Parisotto iniciava a produção de leite na granja Parisotto com apenas uma vaca. A produção cresceu e acompanhou a evolução tecnológica do setor. Assim, com muito trabalho e investimentos, aos poucos, ele implantou ferramentas como a ordenha mecanizada e o grande free stall. A genética também evoluiu e a farta alimentação hoje inclui cerca de 40 hectares de milho plantadas na propriedade.

A produção diária é de mais de 3.500 litros de leite, com 120 a 130 vacas em lactação. Portanto, a média de produção por animal fica em torno dos 30 litros.

Sr. Roberto demonstra estrutura do free stall.

Sr. Roberto demonstra estrutura do free stall.

Protocolo

Todavia, mesmo com tamanhos investimentos não excluem a possibilidade de surgimento de algumas doenças, como é o caso da mastite. Para sanar problemas assim é possível trabalhar com protocolos que a homeopatia permite, onde você pode associar mais de um tipo de medicamento sem trazer qualquer risco para os animais. Foi dessa forma que se controlou o problema da mastite na propriedade do sr. Parisotto.

Em suma, são associados dois medicamentos. Um deles é o Mast 100, que controla mastites e contribui para a redução da contagem células somáticas (CCS). O outro é o Figotonus, que favorece a saúde do fígado dos animais.

Usando Real H há três anos em seus animais, Roberto comenta os resultados:

“Nós estávamos quinhentos e alguma coisa [mil] CCS e daí fomos reduzindo né, conseguimos chegar até a 180 [mil]”, explica o produtor de leite.

Resultados Financeiros

Afinal, por ser um problema que interfere diretamente na produtividade e nos ganhos, o pecuarista de leite redobra as atenções para evitar mastites clínicas e subclínicas. Aliás, é fazendo contas que se observa que uma contagem de células somáticas elevada, acima de 500 mil, pode representar até 5 centavos de diferença no valor pago pelo litro de leite.

“Interfere bastante. Seria hoje, praticamente de 2 a 3 centavos. Então, se a gente chegar a um limite de até 500 mil a CCS, então vai chegar até 5 centavos. Então a soma no final é bastante”,  acrescenta sr. Roberto.

Os cinco centavos de diferença por litro podem parecer irrelevantes, num  primeiro momento. Mas, se multiplicarmos pelos 3.500 litros produzidos diariamente o resultado é de R$ 175 por dia. Ou ainda, R$ 5.250 por mês.

Em se tratando de sustentabilidade, o produtor finaliza destacando a importância da tecnologia Real H para evitar a contaminação do leite:

“Com Real H a gente talvez está reduzindo aquela questão do antibiótico. Que hoje antibiótico é um risco também muito grande para produção de leite, finaliza Roberto Parisotto.

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