Período de estiagem terá impacto no gado
Confinamento | 3 de agosto de 2012Perda de cinco arrobas em média. Este é o principal impacto que a entressafra de pastagem pode trazer ao gado mato-grossense. O confinamento, semiconfinamento e até mesmo alimentação do animal com cana-de-açúcar são algumas opções para que o animal engorde no período, que deve seguir até novembro quando as chuvas retornam. Perspectiva para o período de seca era aumentar em 14% o número de animais em confinamento, frente a 2011, contudo o alto valor da soja e milho devem levar para baixo a estimativa que passa por revisão.
Atualmente, apenas 17% das 29 milhões de cabeças de bovinos em Mato Grosso são animais de confinamento. De acordo com gestor do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) Daniel Latorraca, o peso médio para abate do boi gordo é de 17 arrobas, e se não suplementado, o animal pode atingir 12 arrobas durante a entressafra da pastagem, levando o animal para a categoria “boi magro”.
O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) Luciano Vacari salienta que a perda de peso é o principal impacto deste período de seca. “O peso cai e consequentemente a qualidade da carne também. Neste período os produtores têm de buscar modos de evitar que o animal deixe de ganhar peso”. Vacari comenta que as alternativas são o confinamento (onde o animal passa o período dentro de piquetes), semiconfinamento (alimentação realizada em cochos em meio as pastagens) e no caso dos pequenos e médios produtores o uso de cana-de-açúcar.
Outra consequência da entressafra da pastagem é a redução do volume de animais de pasto abatidos. Contudo, de acordo com Latorraca, não há como precisar em quanto se reduz este abate. “Não sabemos o quanto cai o volume de gado de pasto para abate, pois confunde-se com os de semiconfinamento, visto o animal permanecer no pasto e alimentar-se com a suplementação no cocho”.
Soja e milho – Em 2011, o Estado confinou cerca de 700 mil cabeças de gado, segundo Vacari, e levantamento preliminar realizado em maio apontava para incremento de 14% no número de animais confinados. “Estamos revendo esta perspectiva em decorrência do preço do milho e da soja. Creio que o percentual será menor do que o esperado, o que elevará o número de animais no semiconfinamento, que é mais barato inclusive, pois os animais não ficam presos o tempo todo no piquete e a suplementação na alimentação é menos pesada”.
Fonte: Folha do Estado MT
Revisada e adaptada por Ass. Imprensa Real H

Olá, me chamo Dener Dias e sou jornalista, apresentador de TV, roteirista, escritor, produtor, cantor, músico e compositor. Me formei em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMS, gosto de escrever e cantar, principalmente sobre o Pantanal, pecuária e suas peculiaridades. Inclusive, escrevi o livro-reportagem Poeira Branca, no qual falo sobre minha aventura real como peão e repórter em uma viagem de 23 dias como boiadeiro pelo Pantanal da Nhecolândia.
Por quase uma década, apresentei o programa Pecuária Forte, chegando a apresentar cinco horas de programas ao vivo por dia, de segunda a sexta. Além disso, executei a produção geral, reportagem, roteiro e trilha do filme Pecuária Pantaneira, lançado em 2017 e que já ultrapassou 1 milhão de visualizações no YouTube.
Hoje em dia, sou Coordenador de Comunicação Estratégica no Grupo Real H, onde, em 12 anos, já visitei mais de 600 propriedades para entrevistas e gravações de reportagens. Dessa forma, procuro auxiliar as pessoas na escolha do melhor tratamento homeopático e outras soluções no mundo da agropecuária, mostrando relatos e casos de sucesso reais de pessoas que utilizam essa tecnologia.
Atualmente, estou cursando MBA em Digital Business e minha missão aqui no blog é trazer informações confiáveis e contribuir com o uso de tecnologias sustentáveis e eficazes para tirar as suas dúvidas e atender às suas necessidades!


PECUÁRIA FORTE TV
Parceria Real H Jefferson Carvalho Brandão, AgroTerra
Caso de Sucesso 247 Fazenda Coqueiro
Caso de Sucesso 246 | Criação de Bonsmara na Fazenda Retiro
