Pesquisador de MS orienta sobre cuidados com confinamento do gado

Confinamento | 19 de agosto de 2014

12828482confO confinamento é uma boa estratégia para o pecuarista ampliar o ganho de peso do rebanho com rapidez, mas para isso demanda um planejamento prévio e uma boa execução. A avaliação é do pesquisador Sérgio Raposo de Medeiros, da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande.

Medeiros diz que a técnica de confinar o gado deve ser usada de forma estratégica, para aproveitar  melhor os recursos disponíveis na propriedade, em sistemas integrados de lavoura com pecuária, por exemplo.

Ele diz que também é uma forma de manejo para aliviar os pastos na seca; aumentar o giro da fazenda – já que se reduz a idade de abate dos animais; de colocar no mercado uma carne de melhor qualidade e aumentar a produção do produto por área. Outra vantagem do confinamento é a possibilidade de o produtor conseguir preços melhores de venda do bovinos.

O especialista alerta que antes de fazer o confinamento, o criador deve estar atento a alguns  aspectos. O primeiro é fazer uma seleção criteriosa dos animais que serão confinados, escolhendo os que têm o maior potencial de ganho.

Além disso, ele aponta que os lotes têm de ter homogeneidade, com animais do mesmo sexo, pesos próximos, tamanhos equivalentes e grau de terminação semelhantes. Outro aspecto importante é  fazer um tratamento sanitário do gado (vermifugação, principalmente) na entrada do confinamento.

O pesquisador ressalta que o pecuarista deve estar atento também quanto a adaptação dos animais à dieta do confinamento. Conforme ele, os bovinos não devem mudar o regime de forma brusca porque poderão apresentar problemas como acidose e timpanismo, o que prejudicaria tanto em ganho de peso como em eficiência.

Medeiros destaca ainda que deve ser dada uma atenção especial a água.  Os bebedouros devem estar limpos para garantir a qualidade da água e a quantidade deve ser calculada para no mínimo três dias, se levando em conta que um animal consome por dia cerca de 100 litros de água.

Outro item importante do confinamento, de acordo com ele, é o manejo  das sobras de alimentos nos cochos e também a realização da pesagem intermediária, para avaliar como a ferramenta está sendo utilizada, detectar possíveis problemas e corrigi-los.

Em relação a hora cerca de vender os animais, o pesquisador comenta que normalmente o produtor é tentado a manter o gado terminado a espera de melhores preços, mas que isso, raramente apresenta bons resultados, já que a tendência é que ganho diário, quando convertido em valor de carcaça, seja menor do que o gasto para mantê-lo no confinamento. Informações do Portal G1 – Agrodebate

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