Prejuízos Causados pela Doença Mastite

Guia de Doenças | Pecuária de Leite | 12 de abril de 2016

A Mastite bovina é considerada uma das piores doenças bovinas, principalmente no que se trata da produção leiteira. A doença é uma grande inimiga dos pecuaristas, pois pode causar a perda das mamárias dos bovinos. Assim como acontece em seres humanos, a Mastite é a inflamação das glândulas mamárias, causada por uma infecção.  Essa infecção é resultado de um conjunto de fatores que envolvem microorganismos, erros de manejo pelo homem, como a falta de higiene, defeito nas ordenhadeiras, e fatores ambientais. Outra forma de infecção é a passagem de bactérias pela boca do bezerro.

A doença bovina pode se manifestar de duas formas. Na forma de Mastite clínica, que causa alterações no leite, ou como Mastite subclínica que não traz efeitos visíveis, no entanto é a forma mais frequente da doença, além de ser a causa de 70% dos óbitos de animais. Portanto, é necessário ficar atento aos sintomas. E, entre os sintomas manifestados devido à Mastite bovina estão: a diminuição da produção de leite, a vermelhidão nas mamas, apatia da vaca e febre.

Mas por que a Mastite é considera uma das maiores vilãs da produção pecuarista? Como já foi mostrado, essa doença pode causar a perda das mamas e até a morte da vaca. Por consequência, ocorre uma queda da produção, o que traz um grande prejuízo de imediato, mas também em longo prazo. Com a diminuição, pecuaristas podem chegar a perder 45% da produção.

Assim como outras doenças, a Mastite pode ser evitada. Para isto é necessário seguir alguns passos básicos. O primeiro passo é a higienização dos materiais utilizados, antes e depois da ordenha, e se possível das mamas do animal. Uma segunda forma de evitar a Mastite é evitando que a vaca se deite após a ordenha, pois é neste período que ela fica mais suscetível ao contágio e o risco aumenta ainda mais pelo contato com o chão. Outra forma de prevenir, e também tratar a Mastite bovina, é a vacinação. No entanto, para iniciar o tratamento, é necessário ter a orientação e acompanhamento de um médico veterinário. Lembrando que a prevenção é o melhor caminho para aumentar as chances de um rebanho saudável.

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