Rebanho nacional poderia render o dobro de carne
Confinamento | 14 de abril de 2014O Brasil tem 207 milhões de cabeças de gado, enquanto os Estados Unidos criam cerca de 89 milhões. No entanto, a produção de carne bovina brasileira é de 35% a 40% menor. Essa contradição e os caminhos que podem melhorar o desempenho da pecuária foram debatidas na ExpoLondrina, durante o 3.º Simpósio de Qualidade da Carne.
Apesar dos avanços dos últimos 15 anos, a pecuária bovina brasileira ainda corre atrás de rendimento. Atualmente, os animais são abatidos com 3,5 anos em média, tempo que já chegou a 4 anos. Mesmo com a redução, a idade está acima da considerada ideal (2 anos). Para possibilitar o abate mais cedo (e dar mais qualidade à carne), a nutrição, a sanidade e a genética precisam evoluir, apontam os especialistas.
Com 207 milhões de cabeças, o Brasil produz perto de 7,9 milhões de toneladas de carne bovina ao ano. Os Estados Unidos produzem 40% a mais (11,1 milhões de toneladas) com apenas 89 milhões de animais. “Precisamos produzir carcaças mais pesadas e diminuir a idade de abate. O mercado exige carne de qualidade”, aponta Ana Maria Bridi, professora do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e coordenadora do evento.
Outro ponto em discussão e considerado fundamental é uma avaliação da carne mais completa pelos frigoríficos. Hoje, apenas as plantas utilizadas para exportação fazem uma análise detalhadas das carcaças. “Muitas coisas poderiam ser identificadas, como grau de maciez da carne e o grau de leveza do animal. Essas estatísticas são importantes para conhecer os problemas e tomar as medidas necessárias”, acrescenta Ana Maria.
O Paraná vem reduzindo o rebanho bovino e tenta aumentar a produção. O número de cabeças de gado cai desde 2002, sendo de 8,3 milhões de animais atualmente. O volume de produção permanece praticamente igual: 520 mil toneladas. Os técnicos do setor consideram que a pecuária está ganhando eficiência. 3,5 anos é a idade média dos bovinos abatidos no Brasil. Além de mais pesados, os animais deveriam chegar aos frigorícos mais novos, com 2 anos, defendem os especialista. ( Fonte: Gazeta do Povo)
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