Retorno ao cio, retenção de placenta e fixação embrionária

Girolando | 25 de agosto de 2014

cowDesafios na reprodução podem ser solucionados sem deixar resíduos no leite ou na carne e com retorno mais rápido à atividade reprodutiva

Se tratando de reprodução de bovinos, os pecuaristas podem enfrentar alguns desafios que comprometem a lucratividade. Entre eles estão, o atraso do retorno ao cio, retenção de placenta e dificuldade de fixação embrionária. Entretanto, a Homeopatia Veterinária tem sido uma ferramenta eficaz como método preventivo e curativo destes e outros casos, com a vantagem de não deixar resíduos, sem haver necessidade de descarte e com retorno mais rápido à atividade reprodutiva, principalmente se tratadas de forma preventiva.

Nos casos de retorno ao cio, onde há aumento no intervalo entre partos a Homeopatia tem alcançado resultados auxiliando no tratamento da infertilidade das fêmeas e até mesmo acelerando esse processo de cio, conforme explica a médica-veterinária, promotora técnica da Real H Nutrição e Saúde Animal, Denise Zamboni Telles. “A Homeopatia age regulando toda a parte hormonal, a fisiologia hormonal da fêmea para fazer com que ela retorne ao cio mais rapidamente e seja um cio fértil, um cio seguido de ovulação”. Ela acrescenta que é importante, iniciar o tratamento após um intervalo de trinta a quarenta dias, período este que compreende a involução uterina, isto é, o retorno à forma original do útero.

Quanto à fixação de embriões a Veterinária explica que a Homeopatia é indicada para reduzir a incidência de morte embrionária no primeiro terço da gestação. “Pode ser utilizada para prevenir esta patologia em diferentes técnicas de reprodução como a Inseminação Artificial, a Inseminação Artificial em Tempo Fixo e a Transferência de Embriões”.

Outro desafio é a retenção de placenta ainda hoje um problema bastante significativo em muitas propriedades e ocorre com maior frequência em gado leiteiro, do que em animais destinados ao corte. Denise Telles explica que a consequência imediata desta patologia é a queda na produção de leite, e conforme a gravidade da infecção ocasionada, os sintomas podem ser: febre, toxemia e redução da ingestão de alimentos.  A Médica-Veterinária alerta ainda que nos casos mais graves, a infecção pode levar à morte e que outra consequência da retenção de placenta é a demora do animal para recuperar a forma original do útero (involução uterina). “Isso tem como consequência a redução da taxa de prenhes do rebanho. No entanto, a retenção de placenta também pode ser tratada e prevenida com a ajuda da Homeopatia que quando utilizada preventivamente age facilitando o parto e reduzindo a ocorrência de complicações e distocias nas gestantes”, explica.

Denise Telles destaca que para superar estes desafios, além do tratamento, pontos fundamentais devem ser considerados, como, a genética do rebanho, o manejo, a saúde e a alimentação dos animais. “É importante assegurar-se de que a área de cocho é suficiente para todos os animais do lote, garantir sempre a qualidade dos alimentos fornecidos, visando obter a melhor resposta do organismo; cumprir fielmente o calendário sanitário oficial”. Outro ponto importante é identificar o potencial reprodutivo de um animal, para isso é necessária à assistência de um médico-veterinário, devidamente qualificado, que vai avaliar ginecologicamente, tanto o macho quando a fêmea, para saber da viabilidade das condições físicas e fisiológicas deste animal. A partir daí se identificar se são animais aptos ou podem trazer prejuízos. “Às vezes uma vaca, por exemplo, tem o seu sistema reprodutivo comprometido por uma doença infecciosa, que pode ser motivo de abortos ou reabsorção embrionária”, daí a importância da avaliação prévia, finaliza.

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