Confinamento de gado em 2015 deve aumentar, acredita presidente da Assocon.

Confinamento | 16 de março de 2015

confinamentoFoi publicado no site Capital News que o presidente da Assocon – Associação Nacional dos Confinadores que e secretário do gabinete de Desenvolvimento Regional do Mato Grosso, Eduardo Alves de Moura, acredita que a menor oferta de pastagens devido às escassas chuvas e ainda o preço remunerador da arroba bovina devem elevar o confinamento de gado em 2015 ante 2014.

Segundo a Assocon, no ano passado, 4,1 milhões de cabeças foram confinadas no País. O primeiro levantamento da intenção de confinamento para este ano será feito entre março e abril. “Com a tendência até de alta no preço da arroba e com a necessidade de que muitos animais sejam terminados para o abate no confinamento, por conta da chuva não tão intensa, a expectativa é de um ano promissor”, disse Moura durante a primeira etapa do Circuito Expocorte, em Cuiabá (MT). “Mas tudo vai depender do custo da ração e ainda dos preços de animais de reposição, que continuam altos”, ponderou.

Outro fato que ajuda no confinamento, segundo Moura, é a boa oferta de alimentos, principalmente de milho. Os baixos custos e os preços menos remuneradores dos grãos, bem como a dificuldade de escoamento, devem atrair cada vez mais agricultores para o confinamento de bovinos, segundo o presidente da Assocon. “Cada vez mais cresce a integração entre lavoura e pecuária. Esse processo faz com a que a agricultura seja parceira e complementar à pecuária”, disse Moura.

Se o cenário para a pecuária é animador em 2015, Moura avalia como difícil o mercado para a carne bovina este ano no mercado interno, diante do cenário econômico negativo. “O crescimento de renda será pequeno e provavelmente teremos recessão”. No entanto, a alta do dólar torna a carne brasileira novamente “extremamente competitiva” no mercado externo e pode compensar a queda no mercado local, segundo o presidente da Assocon. “Podemos ter crescimento significativo nas exportações ao longo do ano e compensar o menor crescimento da demanda interna”, concluiu.

As informações são de Taciane Peres do site Capital News.

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