
Boas práticas no manejo de ordenha
Sem categoria | 28 de julho de 2016Um bom manejo da etapa de ordenha pode ser compreendido com uma série de medidas capazes de otimizar o tempo que os animais ficam nesse processo. Além disso, os cuidados adequados reduzem os riscos de mastite, tanto clínica quanto subclínica, e garantem a higiene do leite produzido. Portanto, confira algumas das principais práticas que tornarão a ordenha mais fácil e resultarão em um produto de maior qualidade.
Dica para o melhor manejo da ordenha
O primeiro passo da atividade é verificar se todas as vacas estão saudáveis antes de levá-las à sala de ordenha. Tendo em vista que nessa etapa já acontecem os estágios iniciais de estimulação para que o leite desça, o deslocamento das fêmeas deve ser tranquilo. É imprescindível que o ambiente esteja higienizado e tenha as condições ideais para que a atividade aconteça. Se o tratamento dos animais não é correto, percebe-se uma produção de leite 10% menor, bem como uma quantidade maior de leite residual e de casos de mastite.
No momento da ordenha, recomenda-se que os três jatos iniciais de líquido sejam dispensados em um recipiente em fundo escuro. Com isso, a retirada do leite é facilitada e a parcela do produto com mais contaminação por micro-organismos é eliminada. Nesse estágio, ficará evidente também caso alguma das vacas sofre de mastite. Se achar necessário, limpe as tetas com água potável, já que existência de matéria orgânica na região impede a ação de substâncias desinfetantes. Em seguida, faça uma imersão total dos úberes em uma solução composta de clorexidina, iodo ou segundo indicação do especialista. Aguarde 30 segundos para que o procedimento faça efeito. Isso prevenirá a proliferação de micro-organismos encontrados no teto e que podem afetar inclusive o leite resfriado. Depois, enxugue a área com um papel-toalha que possa ser descartado.
Vale ressaltar que a ordenha tem de ser efetuada do princípio ao fim se interrupções, pois a oxitocina, hormônio relacionado à produção do leite, tem sua ação limitada a um período de 5 a 7 minutos. Em decorrência disso, 70% do líquido é retirado de 3 a 4 minutos após o começo da ação. Ao concluir a ordenha, limpe novamente as tetas com o mesmo composto à base de iodo ou clorexidina empregado anteriormente. Alimente as vacas imediatamente depois de tirar o leite e ao longo das 2 horas seguintes para que elas continuem em pé. Como o esfíncter fica aberto durante esse tempo, há possibilidade de infecções no canal se os animais se deitarem. Por fim, use um coador de náilon para filtrar o leite e mantenha o líquido resfriado para que ele não pereça.


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