Desafios e Dicas sobre a Eficiência na Criação de Bezerras – PARTE III
Girolando | 29 de março de 2016Os cuidados com as bezerras, de fato, começam bem antes do nascimento, na fêmea gestante. Nesta fase, além das exigências oriundas da atividade produtiva ainda serem elevadas, o feto ocupa grande parte da cavidade abdominal, limitando a ingestão em quantidade de volumosos, isto se complica notadamente na fase final de gestação quando seu organismo está sendo mais exigido (grande crescimento fetal).
O momento do parto deve ser cercado de cuidados, sempre que possível, evitando maternidades próximas à grande movimentação de pessoas e equipamentos, visando favorecer o parto eutócico (normal) em detrimento do parto distócico (mediado). O motivo é que durante as contrações do útero, ocorre grande transferência de sangue para o feto, visto que o cordão umbilical ainda não está rompido. Este sangue a mais, será importantíssimo na saúde do neonato.
Imediatamente após a vaca lamber a sua cria, deve-se fazer a desinfecção do umbigo que é a porta de entrada de bactérias causadoras da “onfaloflebite” (inflamação do umbigo) e de suas complicações mais comuns como as poliartrites.
Protocolo sugerido:
Matrimax – 20g/cab/dia terço final da gestação e mais 15 dias após o parto
*Para desafios consulte o Departamento Técnico da Real H no (67) 3028-9000.
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