
Manejo sanitário em animais de grande porte: entenda o que é
Dúvidas do pecuarista | 21 de maio de 2025Garantir a saúde dos rebanhos é uma prioridade em qualquer sistema de produção animal. No caso dos animais de grande porte, como bovinos, equinos e bubalinos, o manejo sanitário representa um conjunto de práticas fundamentais para prevenir doenças, manter o bem-estar dos animais e evitar prejuízos econômicos.
Muito além de cuidados pontuais, o manejo sanitário envolve rotinas estratégicas e contínuas, como vacinação, controle de parasitas, higiene das instalações e monitoramento da saúde do rebanho. Compreender essas ações é o primeiro passo para uma criação eficiente, ética e produtiva.
Entenda como funciona!
O que é o manejo sanitário?
O manejo sanitário é um conjunto de práticas adotadas para preservar e promover a saúde dos animais em sistemas de produção. Ou seja, ele envolve ações preventivas e corretivas voltadas à manutenção do bem-estar dos animais, à prevenção de doenças e ao aumento da produtividade.
No contexto da pecuária, especialmente em rebanhos de grande porte como bovinos, equinos e bubalinos, a prática garante que os animais cresçam saudáveis, com baixo índice de enfermidades e bom desempenho zootécnico. Sendo assim, o manejo sanitário se torna uma das principais estratégias para assegurar a sanidade do rebanho e a sustentabilidade da atividade pecuária.
Afinal, qual é a importância do manejo sanitário para a saúde animal?
A importância do manejo sanitário vai muito além da simples prevenção de doenças, sobretudo por ele ser um pilar da produção animal moderna. Isso porque:
- Previne surtos e epidemias que poderiam comprometer todo um rebanho;
- Reduz o uso de antibióticos, promovendo uma produção mais natural e responsável;
- Aumenta a produtividade, já que animais saudáveis se desenvolvem melhor;
- Evita perdas econômicas, causadas por doenças, mortes, descarte de leite ou carne contaminados;
- Assegura a qualidade dos alimentos de origem animal, como leite, carne e derivados.
Do mesmo modo, um manejo sanitário bem estruturado demonstra o compromisso do produtor com o bem-estar animal e com a biosseguridade da propriedade.
Como é feito o manejo dos animais?
O manejo é um processo contínuo que começa desde o nascimento e segue ao longo de toda a vida do animal. Ele exige atenção, técnica e conhecimento sobre as principais enfermidades que acometem cada espécie.
Entre as ações realizadas no manejo sanitário, destacam-se:
- Exames clínicos regulares;
- Registro de dados zootécnicos;
- Administração correta de vacinas e medicamentos;
- Isolamento de animais doentes;
- Adequação das instalações e ambiente.
Além disso, é importante que a equipe envolvida esteja bem treinada e siga protocolos claros para cada etapa do manejo.
Práticas essenciais no manejo sanitário de grandes rebanhos
Atualmente, existem diversas práticas essenciais que formam a base do manejo sanitário em rebanhos de grande porte. A seguir, destacamos as principais:
1. Acompanhamento de saúde
Monitorar constantemente a saúde dos animais permite identificar precocemente sinais de doenças ou alterações comportamentais. Esse acompanhamento pode ser feito com auxílio de médicos veterinários, técnicos de campo ou vaqueiros treinados, que observam:
- Temperatura corporal;
- Apetite e ganho de peso;
- Comportamento e locomoção;
- Condição do pelo e mucosas.
Quanto mais cedo um problema for detectado, maiores são as chances de tratamento eficaz e menor o impacto produtivo.
2. Vacinação
A vacinação é uma das ferramentas mais eficazes para prevenir doenças infecciosas e garantir a imunidade coletiva no rebanho. O calendário vacinal deve seguir as recomendações oficiais do Ministério da Agricultura e incluir vacinas obrigatórias e opcionais, como:
- Aftosa;
- Brucelose;
- Clostridioses;
- Raiva;
- Leptospirose.
A aplicação correta e o armazenamento adequado das vacinas são indispensáveis para a eficácia do manejo sanitário.
3. Controle de parasitas
Parasitas internos e externos, como vermes, carrapatos e moscas, podem causar grandes prejuízos. Por isso, o controle do problema é parte fundamental do manejo.
Algumas estratégias incluem:
- Uso rotativo de antiparasitários;
- Monitoramento de resistência dos parasitas;
- Controle biológico;
- Adoção de produtos naturais ou homeopáticos. Nesse caso, é possível contar com diferentes soluções da CMR para o controle parasitário em diferentes níveis de infestações.
Quando controlado, esse tipo de problema traz benefícios como a melhora no ganho de peso, a qualidade do couro e o desempenho reprodutivo dos animais.
4. Limpeza e higiene dos espaços
Ambientes limpos e desinfetados reduzem significativamente a carga microbiana e evitam a proliferação de agentes patógenos. Entre as práticas recomendadas estão:
- Limpeza periódica de cochos, bebedouros e currais;
- Uso de desinfetantes específicos;
- Remoção adequada de dejetos;
- Ventilação e drenagem adequadas nas instalações.
A higiene é uma barreira física contra surtos sanitários e promove mais conforto aos animais.
5. Controle de movimentação dos animais
Limitar o contato entre animais de diferentes lotes ou fazendas é uma medida de biosseguridade importante. Em algumas situações, ao adquirir novos animais ou realizar eventos, é fundamental:
- Exigir exames de sanidade;
- Fazer quarentena de novos integrantes do rebanho;
- Evitar aglomerações desnecessárias;
- Controlar visitas e veículos na propriedade.
Esse cuidado evita a introdução de doenças e protege todo o plantel.
O que a falta de manejo sanitário pode causar?
A ausência de um manejo sanitário adequado pode causar diversos problemas, tanto para os animais quanto para os produtores. Em suma, entre os principais prejuízos estão:
- Aumento da mortalidade e morbilidade no rebanho;
- Quedas significativas na produtividade de carne, leite ou trabalho;
- Riscos à saúde pública, como zoonoses e contaminação alimentar;
- Multas e sanções legais por descumprimento de normas sanitárias;
- Desvalorização da propriedade e dos produtos no mercado.
Além disso, a imagem do produtor pode ser prejudicada perante parceiros comerciais, consumidores e órgãos reguladores.
A chave para a saúde e bem-estar dos animais de grande porte
Adotar um manejo sanitário bem estruturado é investir na saúde, produtividade e rentabilidade da atividade pecuária. Com práticas simples, mas consistentes, é possível reduzir riscos, prevenir doenças e garantir que os animais cresçam em um ambiente seguro e saudável.
Logo, a chave está na constância: o manejo sanitário deve ser contínuo, revisado e acompanhado por profissionais capacitados. Assim, o produtor se antecipa aos desafios e transforma sua propriedade em um exemplo de eficiência e responsabilidade.
Por fim, se você busca melhorar o desempenho do seu rebanho com soluções que promovem saúde e bem-estar animal, conheça as tecnologias desenvolvidas pela CMR Saúde Animal e Real H. Elas são pensadas para quem valoriza a sanidade do rebanho e quer resultados duradouros no campo.


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