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Metrite: como controlar com o uso da homeopatia
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A metrite consiste na inflamação do útero em decorrência de processos infecciosos ou não, sendo uma das doenças mais comuns na reprodução de bovinos. Seu efeito é determinante no desempenho reprodutivo e pode acometer fêmeas bovinas após a ocorrência de natimortos (bezerros mortos antes ou até 48h após o parto), distocias (dificuldade do bezerro em passar pelo canal do parto) ou parto gemelar, retenção placentária, doenças venéreas e distúrbios hormonais. Diversos agentes podem causar a infecção uterina podendo ser presenciada na primeira semana após o parto (puerperais), ou 45 dias após o parto (pós-puerperais). Neste período, há uma queda imune, relacionada com eventos de pós parto, por vez justificada pelo balanço energético negativo. Os sinais clínicos comumente encontrados em animais com metrite são:
metrite[/caption] Já a endometrite é uma inflamação uterina associada à infecção bacteriana que, geralmente, é diagnosticada 21 dias após o parto. Caracteriza-se por secreção uterina com presença de pus e/ou muco, e ausência de sintomas clínicos. A infertilidade ou subfertilidade são consequências da endometrite, além da persistência da doença após tratamentos, resultando em prejuízos econômicos como gastos com medicamentos, aumento do intervalo entre parto e diminuição da produção de leite (Maia, 2006). Foi avaliada a incidência de metrite puerperal em vacas da raça holandesa que apresentaram retenção de placenta até 12 horas após o parto. O resultado foi:
- Hipertermia (febre);
- Apatia (fraqueza);
- Inapetência (ausência de apetite);
- Desidratação;
- Queda na produção.
- Descarga uterina fétida (
metrite[/caption] Já a endometrite é uma inflamação uterina associada à infecção bacteriana que, geralmente, é diagnosticada 21 dias após o parto. Caracteriza-se por secreção uterina com presença de pus e/ou muco, e ausência de sintomas clínicos. A infertilidade ou subfertilidade são consequências da endometrite, além da persistência da doença após tratamentos, resultando em prejuízos econômicos como gastos com medicamentos, aumento do intervalo entre parto e diminuição da produção de leite (Maia, 2006). Foi avaliada a incidência de metrite puerperal em vacas da raça holandesa que apresentaram retenção de placenta até 12 horas após o parto. O resultado foi: - 81,1% dos animais apresentaram metrite puerperal aguda, já o índice de vacas que não apresentaram retenção de placenta, porém, foram diagnosticadas com metrite, foi de 16,7%.
- Quando se avaliou os casos de metrite em primíparas (animais de primeiro parto) a incidência foi de 25% e 46,6% em pluríparas (dois ou mais partos). Também foi constatado que 57,1% dos animais que necessitam de tração do bezerro no momento do parto, apresentaram metrite puerperal aguda (Martins et al.;2010).

Dener Dias
Dener Dias é jornalista, apresentador de TV, roteirista, escritor, produtor, cantor, músico e compositor. Graduado em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMS, gosta de escrever, principalmente sobre o Pantanal, pecuária e suas peculiaridades. É autor do livro-reportagem Poeira Branca, no qual narra sua aventura real como peão e repórter em...
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