O uso de touros Girolando é opção segura para consolidação de um bom rebanho leiteiro tropical
Girolando | 4 de outubro de 2013A expressão GIROLANDO é comumente empregada para designar qualquer bovino que tenha mistura de sangue Gir com sangue Holandês, sobretudo o 1/2 sangue.
A RAÇA BOVINA GIROLANDO, contudo, foi “oficialmente” definida como resultante do cruzamento entre animais com composição racial entre 4,5 a 5,5 oitavos (56% a 69%)Holandês e 3,5 a 2,5 oitavos Gir. (Essas definições são das Portarias nº 266 de 17/11/1988 e nº 47, de 27/02/1992, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Fêmeas com grau de sangue nesse intervalo, filhas de touro e vaca registrados, são registradas como 5/8. Desde 2004, machos só recebem esse registro se são exatamente 5/8.
Por causa da flexibilidade que a raça oferece para produção de leite em climas tropical e sub-tropical. Essa flexibilidade se traduz na alta produção, se um rebanho de boa genética é tratado intensivamente (na seca, por exemplo) ou na resistência para continuar a produção, ainda que em volume menor, quando deixado só a pasto no tempo das águas.
Obedecendo um rigoroso critério de seleção, um produtor de leite pode sim ter um rebanho Girolando com vacas tão produtivas quanto as raças europeias especializadas, além de ter a vantagem de possuir animais adaptados ao clima tropical.
Uso de touro Girolando e vaca Girolando
Ainda existe algum preconceito, que leva ao receio de usar touros Girolando.
Isso vem da menor disponibilidade de touros Girolando provados, quando comparados com o grande número de touros Gir e o enorme elenco de touros Holandeses.
Na fazenda RBC já usamos com prioridade os touros Girolando, em I.A. e em monta natural: em 2008 foram feitas 510 cobrições, sendo 368 (72%) com touro Girolando, 117 com touro HPB (23%) e 25 com Gir(5%).
O rebanho de fêmeas adultas conta com 63% de filhas de touros Girolando: a produção média tem aumentado, evidenciando que o uso de touros Girolando é opção segura para consolidação de rebanho leiteiro tropical.
Fonte: www.girolandorbc.com.br

Olá, me chamo Dener Dias e sou jornalista, apresentador de TV, roteirista, escritor, produtor, cantor, músico e compositor. Me formei em Comunicação Social/Jornalismo pela UFMS, gosto de escrever e cantar, principalmente sobre o Pantanal, pecuária e suas peculiaridades. Inclusive, escrevi o livro-reportagem Poeira Branca, no qual falo sobre minha aventura real como peão e repórter em uma viagem de 23 dias como boiadeiro pelo Pantanal da Nhecolândia.
Por quase uma década, apresentei o programa Pecuária Forte, chegando a apresentar cinco horas de programas ao vivo por dia, de segunda a sexta. Além disso, executei a produção geral, reportagem, roteiro e trilha do filme Pecuária Pantaneira, lançado em 2017 e que já ultrapassou 1 milhão de visualizações no YouTube.
Hoje em dia, sou Coordenador de Comunicação Estratégica no Grupo Real H, onde, em 12 anos, já visitei mais de 600 propriedades para entrevistas e gravações de reportagens. Dessa forma, procuro auxiliar as pessoas na escolha do melhor tratamento homeopático e outras soluções no mundo da agropecuária, mostrando relatos e casos de sucesso reais de pessoas que utilizam essa tecnologia.
Atualmente, estou cursando MBA em Digital Business e minha missão aqui no blog é trazer informações confiáveis e contribuir com o uso de tecnologias sustentáveis e eficazes para tirar as suas dúvidas e atender às suas necessidades!


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