Principais plantas tóxicas causadoras de mortes em bovinos
Guia de Doenças | Negócios | 13 de setembro de 2016A intoxicação por plantas em bovinos provoca perdas econômicas importantes pela queda na produtividade dos animais ou mesmo por sua morte, como ocorre no caso das plantas que tem como princípio ativo os alcalóides pirrolizidínicos. Os alcalóides pirrolizidínicos são princípios tóxicos da planta que determinam uma lesão irreversível e progressiva no fígado com relevante impacto na produção pecuária.
Uma prática importante é o manejo de pastagem, no qual está incluída a observação e eliminação de plantas tóxicas. Plantas tóxicas de interesse pecuário são aquelas que, quando ingeridas por bovinos, causam danos à saúde ou mesmo a morte. As que causam “morte súbita” correspondem a quase 20% das plantas tóxicas existentes no Brasil, e são responsáveis por metade das mortes causadas por este problema no país.
As famílias botânicas principais são: Rubiaceae, Bignoniaceae e Malpighiacae. É possível destacar duas plantas envolvidas na maioria dos casos observados e relacionados à morte súbita, a Palicourea marcgravii e a Mascagnia rigida.
Palicourea marcgravii
Arbusto de lugares sombreados (mata, capoeira, pastos recém-formados) em terra firme. A mais importante do Brasil, e do grupo das que causam intoxicação superaguda, é a Palicourea marcgravii, um arbusto da família Rubiaceae, popularmente conhecida pelos nomes: “cafezinho”, “erva-de-rato”, “café-bravo”, “erva-café”, “vick”, “roxa” e “roxinha”.
É encontrada em todo Brasil, com exceção da Região Sul e do estado de Mato Grosso do Sul. É uma planta de boa palatibilidade, de alta toxicidade e efeito acumulativo. Os bovinos, quando intoxicados pelo cafezinho, antes de caírem, podem apresentar perda de equilíbrio dos membros posteriores, relutância ao andar, tremores musculares, frequentes defecações e micções e pulsação intensa das veias jugulares.
Dentre as plantas hepatotóxicas que causam maior toxicidade destacam-se o Senecio spp. e a Crotalaria spp., ambas, com o mesmo princípio ativo, os alcalóides pirrolizidínicos, que apesar de apresentarem distribuição diferenciada, determinam um problema comum e portanto, devem ser conhecidas para que medidas de controle adequadas sejam estabelecidas.
Apesar de serem conhecidas muitas espécies de Senecio (mais de 128 no Brasil), a mais comumente encontrada no país é o Senecio brasiliensis. Sua distribuição se dá principalmente no sul do pais, em campo nativo, cultivado e áreas alagadiças.
A utilização da Homeopatia de forma preventiva e curativa em regiões endêmicas proporciona a eliminação constante das toxinas oriundas destas plantas.
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