Raças de boi: 21+ principais opções para o seu rebanho

Raças de boi: 21+ principais opções para o seu rebanho

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Guia de Raças
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Conteúdo
  • Raças de boi de corte mais criadas no Brasil
  • 1. Nelore
  • 2. Aberdeen Angus

A escolha da raça bovina influencia diretamente produtividade, custo operacional, adaptação ao clima e qualidade final da carne ou do leite. No Brasil, a diversidade de biomas favorece tanto raças zebuínas, mais rústicas, quanto taurinas, conhecidas pela alta qualidade produtiva, além de cruzamentos que unem o melhor dos dois grupos.

Este guia apresenta, de forma organizada e sem repetições, as principais raças de boi criadas no país, com foco em características produtivas, adaptação e uso estratégico no rebanho. Continue a leitura e confira!

Raças de boi de corte mais criadas no Brasil

A pecuária de corte no Brasil é uma das mais produtivas e importantes do mundo, e a escolha das raças bovinas é fundamental para garantir um bom desempenho do rebanho. As raças de boi de corte mais criadas no país são adaptadas a diferentes condições climáticas e sistemas de manejo, proporcionando carne de qualidade e alto rendimento. Vaca branca pastando em campo verde A seguir, estão as com maior representatividade:

1. Nelore

Base da pecuária de corte nacional, o Nelore representa cerca de 80% do rebanho brasileiro. Destaca-se pela adaptação ao clima tropical, resistência ao calor e a parasitas, longevidade reprodutiva e bom desempenho a pasto. Sua genética é amplamente utilizada em cruzamentos industriais.

2. Aberdeen Angus

Raça taurina de origem escocesa, reconhecida pela carne macia, marmorizada e de alto valor comercial. No Brasil, adapta-se melhor às regiões Sul e Sudeste e é amplamente usada em cruzamentos para elevar a qualidade da carne.

3. Hereford

Originária da Inglaterra, apresenta excelente rendimento de carcaça, docilidade e precocidade. No Brasil, destaca-se no Sul e em cruzamentos com zebuínos, dando origem ao Braford.

4. Charolês

Raça francesa de grande porte, com alto ganho de peso e rendimento de carcaça. Atua como melhoradora genética em cruzamentos industriais, especialmente em sistemas intensivos.

5. Limousin

Conhecida pelo baixo teor de gordura e alto rendimento de cortes comestíveis. Possui boa eficiência alimentar, facilidade de parto e desempenho consistente em cruzamentos.

6. Senepol

Raça tropical adaptada ao calor, mocho e de manejo simples. Apresenta crescimento rápido, carne de boa qualidade e alta eficiência reprodutiva, sendo comum em cruzamentos industriais.

7. Tabapuã

Raça zebuína brasileira, mocho, dócil e adaptada a diferentes regiões do país. Combina rusticidade, eficiência reprodutiva e bom rendimento de carcaça.

8. Brahman

Resultado de seleção zebuína nos Estados Unidos, é resistente ao calor, fértil e longevo. Atua como base genética em diversos cruzamentos de corte no Brasil e no mundo.

9. Brangus

O cruzamento entre Brahman e Angus une rusticidade e qualidade de carne. Possui bom desempenho a pasto e em confinamento, com carne valorizada pelo mercado.

10. Braford

Resultado do cruzamento entre Hereford e zebuínos, apresenta adaptação climática, docilidade e carne de qualidade. É amplamente criado no Sul e em regiões de clima variável.

11. Caracu

Raça europeia adaptada há séculos ao Brasil. Destaca-se pela rusticidade, baixo custo de produção, docilidade e boa aptidão para carne, além de uso em cruzamentos.

12. Chianina

Raça italiana de grande porte, com rápido crescimento e carne magra. É utilizada principalmente como melhoradora genética. Na CMR Saúde Animal, contamos com um portfólio de soluções homeopáticas para bovinos de corte, voltado à prevenção e ao tratamento de doenças de forma segura, sem riscos de contaminação e com prioridade total ao bem-estar dos animais.

Raças bovinas de leite

A produção de leite é um dos pilares da pecuária brasileira, e a escolha da raça bovina ideal é essencial para alcançar alta produtividade e qualidade. As raças de leite se destacam por sua capacidade de adaptação ao clima tropical, longevidade e eficiência alimentar.   Confira quais são as principais raças para vacas de leite:

1. Holandesa

Maior produtora de leite do mundo, com alto volume por lactação. Exige manejo técnico e controle térmico, sendo comum em sistemas intensivos.

2. Jersey

Raça de pequeno porte e alta eficiência. Produz leite com elevado teor de gordura e proteína, ideal para derivados.

3. Gir Leiteiro

Zebuíno adaptado ao clima tropical, resistente e eficiente em sistemas a pasto. É base genética do Girolando.

4. Guzerá

Raça de dupla aptidão, com leite tipo A2 e boa produção mesmo em sistemas extensivos.

5. Girolando

Raça sintética brasileira, resultado do cruzamento entre Gir e Holandesa. Responde por cerca de 80% da produção de leite no país, unindo rusticidade e produtividade.

6. Pardo-Suíço

Raça de dupla aptidão, rústica e longeva. Produz leite com bons sólidos e apresenta boa adaptação ao clima brasileiro. Além dos produtos para gado de corte, a CMR também conta com soluções homeopáticas desenvolvidas para bovinos de leite, focadas na prevenção e no cuidado da saúde do rebanho de forma segura, sem risco de resíduos no leite e sempre priorizando o bem-estar animal.

Raças utilizadas para tração

Em sistemas tradicionais ou regiões com menor mecanização, algumas raças ainda são utilizadas para tração: Vaca brahman em pastagem verde
  1. Zebuínas, como Nelore e Guzerá, pela rusticidade e resistência;
  2. Taurinas de grande porte, como Charolês;
  3. Cruzamentos industriais, como Canchim;
  4. Raças locais, como o Curraleiro Pé-Duro.

Raças bovinas raras

Algumas raças se destacam pela raridade e valor genético, como:
  1. Ankole-Watusi;
  2. Vaynol;
  3. Randall Lineback;
  4. Highland;
  5. Yakutiano;
  6. Dexter;
  7. Barrosã;
  8. Vechur;
  9. Curraleiro Pé-Duro.
A preservação dessas raças contribui para a diversidade genética da pecuária mundial.

Como escolher a melhor raça de boi?

A definição da raça ideal deve considerar: Vaca preta em pastagem verde iluminada pelo sol
  • Clima e bioma da região;
  • Sistema de produção (extensivo, semi-intensivo ou confinamento);
  • Objetivo principal (carne, leite, cruzamento ou tração);
  • Custo de manejo e retorno esperado.
O Brasil permite trabalhar com diferentes perfis genéticos, desde raças zebuínas altamente adaptadas até taurinas voltadas à carne premium. A escolha correta, aliada a manejo e genética adequados, garante produtividade, sustentabilidade e rentabilidade ao sistema pecuário. Para aprofundar ainda mais seus resultados no campo, vale continuar a leitura no blog e conferir outros conteúdos, como o nosso post sobre nutrição animal. Até lá!
Equino H

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