Reprodução bovina: como evitar a distocia com uso da homeopatia populacional
Guia de Doenças | 22 de agosto de 2018O parto é sempre um momento importante na vida da vaca e do bezerro (a). Complicações nessa hora podem prejudicar tanto a mãe como comprometer também a saúde e o desempenho dos recém-nascidos, além da possibilidade de afetar a cadeia produtiva, no gado de corte ou na pecuária leiteira.
Uma das complicações mais comuns na hora do parto é a distocia e caracteriza-se como uma dificuldade da vaca em “expulsar” o feto. Esse desafio pode estar relacionado à mãe (distocia materna), e ao feto (distocia fetal) ou a ambos.
As distocias de origem materna, mais frequentes em gado leiteiro, geralmente estão relacionadas à :
- hipocalcemia,
- dificuldade de contração do útero,
- pelve juvenil
- torção uterina.
Já a distocia fetal relaciona-se a:
- partos gemelares,
- más formações fetais,
- mau posicionamento
- tamanho desproporcional entre mãe e feto.
As vacas de primeira cria são as mais propensas ao parto distócico, os animais nascidos desses partos têm maior predisposição à mortalidade, devido à falta de oxigenação, por exemplo, e a doenças no período neotal que poderão comprometer o desempenho dos animais. O desafio pode influenciar ainda no desenvolvimento dos animais.
Vacas que têm parto distócico e necessitam de ajuda para retirada do bezerro são 4,9 vezes mais propensas a apresentar alteração no pós-parto, como a retenção de placenta. Para ter uma ideia, vacas com retenção de placenta podem produzir 200 litros de leite a menos durante uma lactação.
Dessa forma o parto distócico pode influenciar negativamente na produtividade da pecuária de corte e de leite, por isso, medidas preventivas são fundamentais. No caso da distocia fetal, o controle pode ser feito com planejamento na hora de escolher o touro e a vaca, para evitar bezerros muito grandes em vacas com medidas pélvicas pequenas. É importante escolher novilhas de acordo com peso e não idade.
Quanto ao controle de distocias maternas, fornecer Matrimax para as fêmeas bovinas em pré-parto reduz a incidência de complicações. Esse produto facilita o parto normal e diminui significativamente a retenção de placenta, grande causadora de sub-fertilidade futura.
Sua ação faz com que ocorra o estímulo na fisiologia hormonal da fêmea prenha, fazendo com que ocorra naturalmente o aumento na dilatação do canal do parto e contração do útero. Aliado ao fornecimento do Matrimax, devemos realizar o controle de escore corporal e a correta mineralização do rebanho.
Consulte sempre um Médico Veterinário.
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